ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
DE CAMPINAS

A APA de Campinas foi regulamentada em 07 de junho de 2001, na gestão do então prefeito Antônio da Costa Santos, através da Lei Municipal nº 10.850, e possui uma área de aproximadamente 223 km², abrangendo os Distritos de Sousas e Joaquim Egídio na porção leste e parte do bairro Carlos Gomes na região norte do município.

Essa região apresenta um relevo bastante acidentado, totalmente diferente do restante do município, com morros, morrotes e escarpas íngremes, o que naturalmente dificultou uma exploração agrícola mais intensa e retardou uma urbanização desenfreada.

A Área de Proteção Ambiental de Sousas e Joaquim Egídio localiza-se no Município de Campinas, na porção centro-leste do Estado de São Paulo, a aproximadamente 100 km da capital em direção Noroeste.

Aqui existe uma enorme quantidade de ribeirões, córregos, cachoeiras e várzeas, sendo uma das principais bacias de contribuição do rio Atibaia, além do rio Jaguari. Abriga 60% dos remanescentes de Mata Atlântica que restam no município, onde encontramos inúmeras espécies animais e vegetais raras e em extinção.  O rio Atibaia fornece água para cerca de 95% da população de Campinas e o rio Jaguari é, atualmente, a única fonte alternativa de captação de água superficial para toda a região. Juntos estes rios formam o rio Piracicaba.

Localização

Abriga também inúmeras sedes de fazendas antigas que possuem relevante valor arquitetônico, além da enorme riqueza cultural herdada da colonização italiana que permanece, até hoje, viva com a tradição dos moradores, através das festas populares e religiosas.

Ela encontra-se em uma região compartimentada, compreendida entre os Rios Atibaia e Jaguari, na porção Leste de Campinas, limitada pelas coordenadas 47o01'04''W-22o43'38''S e 46o48'45''W-22o56'18''S.

A APA engloba totalmente os distritos campineiros de Sousas e Joaquim Egídio, além de uma porção do interflúvio dos rios Atibaia e Jaguari, denominada neste trabalho de "entre-rios".

Habitantes da APA

A APA de Campinas abriga inúmeras espécies da fauna e da flora da Mata Atlântica e Cerrado, inclusive algumas ameaçadas de extinção, e outras já mais adaptadas ao convívio com regiões ocupadas pelo homem, além de alguns animais e plantas exóticos (não nativos).

Conheça mais sobre esses habitantes!